terça-feira, 14 de julho de 2009

A segurança das pesquisas

As pesquisas são seguras? Claro que são. Sendo bem feitas, sem segundas intenções e dentro das margens de erro estabelecidas, sempre são seguras. Esse mês, vi (no Blog do PV e no Ex-Blog de César Maia) os resultados de uma pesquisa do Instituto GPP que não me convenceram muito – apesar do GPP, preferido do César Maia, me parecer um instituto respeitável. Foram 2.000 entrevistas (margem de erro de 2,2%) com avaliações do governo estadual e com intenções de voto para Governador e Senador em 2010. Achei exagerado o índice atribuído a César Maia (35%) na intenção de voto para Senador, já que na maioria das pesquisas que vi até agora seus índices eram reduzidos (NOTA: na verdade, algumas pesquisas tinham índices bem inferiores, outras semelhantes aos do GPP). Mas notei também que no cenário apresentado não apareciam nem Benedita nem Denise Frossard, o que talvez justifique a distorção. Senti estranheza também na avaliação do governo e nas intenções de votos e, com dados que recebi de uma pesquisa do Instituto Mapear (3.600 entrevistas, margem de erro de 1,6% e 7.200 entrevistas, margem de erro de 1,2%), resolvi fazer uma comparação. Há uma diferença de duas semanas no campo, mas ainda assim é possível comparar. Vejam as tabelas abaixo. Notem que pelos números do Mapear, sem Wagner Montes, Sérgio Cabral vence no primeiro turno. Amanhã falarei sobre segurança.