quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pesquisa CNT/Sensus: se a crise continuar, Lula chega aos 100%...

Está todo mundo impressionado com os recordes de popularidade de Lula e de seu governo apesar da crise mundial. A oposição faz tudo para transformar Lula no culpado de tudo, sem êxito. Esssa primeira página do Globo de hoje é exemplo disso. A foto do evento em que Lula anuncia a construção de 500 mil casas populares serviu apenas para tentar associá-lo à queda na indústria. Mas não tem jeito, com crise ou sem crise Lula está em alta. Há dois meses atrás, na postagem César Maia demonstrou, ontem, porque Lula bateu recorde de aprovação no Datafolha de hoje, citei uma pesquisa do Instituto GPP no Rio onde foi feita a seguinte pergunta:
Com essa crise e perspectiva de aumento da inflação e desemprego, você acha melhor – votar num candidato do Governo Federal, votar num candidato da Oposição, ou não sabe o que dizer?
O resultado foi:
* Votar num candidato do Governo Federal – 40,5%
* Votar num candidato da Oposição – 32,3%
* Não sabe – 27,2%.
E continuei:
A conclusão é óbvia. Os governos anteriores ao de Lula estão todos associados a “oposição”. E todos estão associados também a péssimas administrações, desde Sarney até Fernando Henrique. Assim, diante da necessidade de se escolher um governo com capacidade de enfrentar os problemas gerados pela crise internacional, qual a opção lógica: governos associados ao fracasso ou um governo que está fazendo tudo certo até agora? (...) Lamento informar, mas o Governo Lula é a resposta natural. E nessa pesquisa do GPP a Oposição só teve índice tão alto porque o povo sabe que Lula não é candidato – mas já deixa claro que prefere um candidato indicado por ele.
Hoje, a situação continua igual (a diferença é que Dilma subiu e Serra caiu), e Ricardo Guedes, responsável pela nova pesquisa CNT/Sensus que dá 84% de aprovação a Lula, praticamente repete isso:
— O povo acredita em Lula e nas medidas do governo contra a crise. O cidadão percebe o desemprego, mas acredita que as medidas vão funcionar.
Está difícil, Oposição, cada vez mais difícil...