sábado, 10 de maio de 2008

Artur da Távola

Tive três contatos com Paulo Alberto, Artur da Távola. O primeiro, ainda era adolescente e foi bem marcante. Ele era amigo de parentes meus e fomos passar um sábado em uma casa na Serra (Corrêas, Petrópolis, RJ, creio). Na varanda vi o sogro dele na época, o educador Anísio Teixeira, ouvindo música clássica em uma vitrola com discos de 78 rpm. Olhos fechados, ele parecia não se preocupar com a pausa e o ruído da troca automática dos discos, já que a música, obviamente, era longa e exigia várias daquelas antigas "bolachas". Outro contato, foi quando entrei em uma agência de publicidade que tinha a conta de uma empresa dele. E o terceiro foi quando ele passou um fim de semana em minha casa na praia. Caminhamos até a casa de Celso Japiassu, que ele me apresentou. A imagem que tive sempre foi de uma pessoa doce, simpática. Depois desses contatos, ele voltou a se candidatar a cargo político - e eu geralmente estava fazendo campanha para seus adversários.