quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Circuncisão corta AIDS à metade

Autoridades americanas na área de saúde acabam de afirmar que a circuncisão pode reduzir em 50% os riscos de se contrair AIDS nas relações heterossexuais. A conclusão foi feita após estudos no Quênia e em Uganda, confirmando estudos feitos em 2005 na África do Sul. O fato se deve à grande quantidade das células Langerhans ou dendríticas que fazem parte do sistema imunológico e que existem sob a pele, de onde atacam o human immunodeficiency virus (H.I.V.), que causa AIDS. A circuncisão já tinha mostrado sua eficiência na redução de outras doenças associadas às relações sexuais, como é o caso da redução de transmissão de câncer cervical às mulheres, e agora se mostra muito importante no trabalho de prevenção da AIDS. Mas, atenção, isso não significa cura nem segurança absoluta. A circuncisão é mais cara do que outros métodos como camisinha ou abstinência; se for mal feita, pode levar a outros tipos de problemas; e não tem efeito em caso de sexo anal e muito menos no caso de uso de seringas para injetar drogas. Leia reportagem de Donald G. McNeil Jr. no New York Times.